sexta-feira, 23 de março de 2012

apenas o que será?

O que será de ti
me roubarem o amor
se esfriar o calor
e apagar as lembranças em mim

O que será de ti
se eu já não me lembrar
do que te amar
desejar ocultar-te de mim

O que restará de mim
uma sombra de ti
que mendiga por amor

O que será de ilusão
e deste coração
que buscar teu calor
 

terça-feira, 20 de março de 2012

A Condessa de Lowis


- Lowis, sou Miranda Lowis. – Linda, sedutora e desejada. A viúva de Andrew Lowis era o destaque na festa de Belinda Brown, usava um vestido com um decote exagerado e longo e muito justo na cor azul-marinho e deixava todos abismados, seu belo corpo era muito bem desenhado pelo vestido e deixava as mulheres enciumadas pelos seus maridos que se mostravam empolgadas.
Ela adorava aquela sensação onde todos falavam dela, mas até mesmo a mais tem fama de desfrutável e sedutora pode ser seduzida por um estrangeiro que acabara de chegar à festa e roubar toda a atenção.
Seu nome era Edward e estava de passagem pela grande cidade de Fanitecurt e desfilava a doce elegância de um rapaz de vinte e poucos anos, um corpo esbelto e forte pela festa e deixava as senhoras encantadas. Mas só uma mulher deixava o estrangeiro fascinado, a condessa.
Eles se entre olharam durante quase toda a festa mas somente quando ela estava de saída foi que ele se aproximou.
-Boa Noite Condessa?
- Boa noite rapaz.
-Edward, - ele segurou a mão dela e beijou. - posso lhe acompanhar até em vossa casa?
-não seria conveniente. – ela seguiu o caminho
- espere minha senhora, não seria gentil da minha parte deixa – lá ir sozinha para casa.
Ele seguiu atrás dela que andava perfeitamente e muito encantado se aproximou, ela o olhou e sorrio e começou a falar sobre a lua e as estrelas que parecia reluzir aquela noite, cada vez mais fascinado Edward se mostrava muito interessado na condessa, e que por sua vez percebia que o jovem estava tão hipnotizado por ela quanto ela por ele.
O rapaz se via completamente enfeitiçado pelas curvas da mulher que a ao chegar em casa o convidou para entrar, sem mais delongas ele entrou e ao fechar a porta ele a beijou com toda o fogo que consumia o desejo que ardia no sangue. A condessa correu ate o quarto numa espécie de jogo e ele a seguiu e ao entrar no quarto ele trancou a porta.
-agora será apenas você e eu, baby. –disse ao tirar a chave da fechadura e colocar na mesinha.
Ela tirava o vestido lentamente até ficar nua para ele que excitou-se, ele tirou sua roupa impacientemente e a abraçou seus corpos se tocaram e ele pode sentir sua pele encostando numa pele tão macia e que cheirava a maça.
-vamos conversar. – ela se cobria com o lençol.
-conversar? – desanima ele.
-que idade tem? Não quero dormir com uma criança.
-tenho 25 anos.
-idade de meu filho.
-eu sei, Mateus um bom rapaz.
-você conhece?
-estudamos juntos, mas eu espero que isso não seja motivo para não continuarmos o que começamos.
ele sorri e o abraça,seu coração fica apertado ao não saber noticia do filho que havia partido pra Londres a dois anos desde a morte de Conde.
- vou lhe confessar algo, sempre me imaginei aqui nesta cama com a Condessa sua pela parece que reluz a luz do sol e seus olhar distante me deixa tão intrigado gostaria de saber o que você pensa e espera.
-rapaz, eu reneguei tudo por um amor e tive um filho ingrato minha felicidade durou tão pouco, eu esperava o para sempre.
-mas a senhora deveria saber que o para sempre, sempre acaba.
-não para mim.
- como assim?
- gostaria de ser eterno?
-eterno? – ele sentou na cama e tirou os cabelos cor mel da frente do rosto da Condessa.
-sim, para isto teria que ser fiel a mim. - ela levantou da cama e ficou olhando para ele. – acho melhor você dizer que sim se não, não sairá vivo daqui.
-não estou entendendo senhora, eterno?fiel?
Ela andou pelo quarto como se procurasse uma resposta ou talvez se arrependesse do que disse.
Ela respirou fundo e foi ate a mesa onde ficava as jóias e usou e colar de safira e se virou para ele, incrivelmente perfeita aquela visão dela com os cabelos longos e lisos e cor de mel que cobria os seios e ele ficou boquiaberto com tanta beleza que aquela mulher possuía.
Foi num segundo, ela pulou para cima dele e o beijou ferozmente e num beijo que ia da boca ao pescoço ela o mordeu.
O seu sangue Ferveu como se estivesse em ebulição e um ardor invadia o corpo dele e ele queria rasgar a pele para que pudesse se livrar da dor.
Ela andava sobre cama enquanto ele agonizava, sua boca tinha o sangue do rapaz que cairá da cama e parou de se debater. O veneno vampiro era muito perigoso e pouquíssimas pessoas sobrevivia a tal transformação brutal, de um ser humano a um criado do demônio. Ele não resistiu.
Uma lagrima descia dos olhos da Condessa que pegou o corpo do rapaz e jogou da janela de seu quarto no quarto andar e começou a grita.
Tudo não havia passado de um suicídio e a Condessa havia sido interrogada e disse ao delegado que o rapaz depois de... tinha se jogado da janela de seu quarto.
A condessa agora iria para Londres reencontrar seu filho Vampiro que havia encontrado uma noiva humana que estava para ser transformada mas somente a Condessa a geradora poderia transforma - lá. A Miranda Lowis encontrou um novo capacho e segui sem lembrar do rapaz cheio de vida e com sonhos para um futuro até encontrar um homem idêntico ao único humano que a hipnotizou, a semelhança era incrível mas o medo de perder outra vez o homem que desde humana ela amava e que durante séculos tentará encontrar e sempre perdia. Mas uma promessa foi feita naquela noite de Edward.
- não vou desistir, meu amor, um dia o para sempre não acabará.
Ela usou o vestido azul marinho outra vez e foi um baile onde  tudo se repetiu e o homem que a acompanhava ate em casa. Tudo acabou bem.





terça-feira, 6 de março de 2012

Viagem Astral


Antes de qualquer coisa era preciso relaxar, deita confortavelmente em um lugar silencioso e fechar os olhos longe de qualquer pessoa e coisa que pudesse tirar minha atenção do mantra que eu havia escolhido para iniciar minha primeira viajem  astral.
O OM ele é entoado durante as orações e mantras que são marcas do hinduísmo e escolhi esse porque é o OM é uma forma de silencio para alcançar Deus. Resolvi, depois de algumas leituras sobre esse tipo de viajem, praticar.
 Aproveitei num sábado a tarde enquanto estava sozinha em casa e fui ate meu quarto, coloquei um lençol no chão e ao lado um incenso para purificar o ambiente e facilitar e a concentração e incenso de erva cidreira é ótimo para atrair boas energias e com a pedra quartzo para que pudesse absorver boas vibrações e enviar a mim.

Fechei os olhos e ao dizer o mantra relaxei por completo, simplesmente consegui controlar minha hiperatividade e com apenas um pensamento consegui foca no que eu queria e tudo o que eu queria era voar em direção a liberdade. Não sei quanto tempo se passou mas eu estava focada e isso era o primeiro passo, o segundo foi a imaginação que começou a fluir. Imaginei que estava num lugar belo e tranqüilo e comecei a pensar em bosques com seus duendes, fadas e os pequenos gnomos.
tudo era tranqüilo e bonito.
senti minha alma sair lentamente do meu corpo, era uma espécie de plasmas celeste. Sorri ao me ver flutuando, a mente é algo incrível, fiquei pensando naquele segundo como ela pode fazer aquilo, será que fui mesmo capaz de realizar uma viagem da almas para fora do corpo?

Voei em direção a ao céu e entre o espaço pude ver o sol, a lua e as estrelas que brilhavam forte no vácuo do universo.  Fiquei ali por um tempo, e voltei mas tudo estava diferente agora, eu estava tão bonita dormindo e sonhando, pensei que merecia lembrar daquela cena que vi no espaço, purificação de alma seria a palavra certa para descrever o que estava acontecendo comigo. A chance de viver alem do que era permitido, de ver o mundo com os olhos da alma e sentir cada nova emoção com um coração puro e cheio de paz celestial.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Doce ensaio sobre a Morte


                
Tão doce e fria, seu olhar extremamente vazio vieram tão letamente a procura da pouca vida que restava neste vazo que insisto em chamar de corpo.
 Apenas a dor que sentia a minha alma se desprendia do meu corpo lentamente para que eu pudesse saborear pela ultima vez essa sensação horrível, pois eles sabiam que eu iria sentir falta.
Com apenas alguns segundos restantes de vida e me perdia entre o desejo de viver e a frustração de que a vida escorregava entre meus dedos. Eles apareceram na minha frente, mas eu ainda podia ver as pessoas que gritavam na realidade e meus olhos frágeis podiam ver agora além dessa realidade, aqueles vultos passavam na minha frente negros e brancos que arrepiavam.
Estava disposta a lutar pela vida, estava disposta a enfrentar aquilo que eu não sabia o que era. Eles apareceram e arrancaram minha alma deste corpo levaram-na para algum lugar onde os sentidos se confundiam porque era quente e frio, sentia gosto doce e amargo e cheiro de enxofre que não era tão ruim assim... Eu cheirava a enxofre.
Gritei alto mas parece que aqueles seres eram surdos pois não ouviam meus gritos desesperados de um pequeno plasma que brilhava, podia ver na minha mente algum flashes do que se passava com meu corpo eu ainda não tinha me desprendido completamente dele e isso frustrou alguém que disse (na minha mente, detalhe) –pare de pensar no que já não existe mais – uma voz grossa e masculina ,eu acho.
“onde estou?” uma pergunta que não teve resposta. Então para provocar resolvi pensar no carro, nos segundo antes dele capotar, lembrei que havia pessoas comigo lá e eu não estava dirigindo e fiquei me perguntando se todos morreram ou sou eu tive a sorte de conhecer aquelas criaturas “celestiais”.
senti algo pulsar em mim, seria meu coração?


-sinais vitais caindo –disse uma voz distante.
Espere ai, eu ainda to viva. Eles disseram para mim não voltar mas eu queria e corri, não tinha pernas mais corri (ao menos saia daquele lugar depressa, talvez eu voava, não sei.) fiquei sem ar, meu corpo, senti choque cada vez mais fraco e algo me surpreendeu, lindo.(vi uma espécie de portal num tom meio prata e cinza extremamente belo.)
-abriu os olhos .-disse a enfermeira que segurava a minha mão.
Tive uma experiência quase morte, e não senti necessidade de contar pra ninguém o que eu vi e ouvi embora as pessoas perguntasse se eu vi o outro lado mas sempre negava, disse que não vi nada.
As pessoas que estavam comigo no carro tinham morrido na hora e eu fui a única sobrevivente. O que eu vi é difícil de explicar, sabe é difícil dizer porque as pessoas não acreditam no que não vê. Não quero me passar por louca, coisa e tal, mas agora tenho certeza que existe alguma coisa alem disto aqui.





sexta-feira, 2 de março de 2012

Amor, doloroso amor


Amar-te-ei sob tortura
mesmo que roubem de mim
a vida.
Amar-te-ei nas noites frias
quando meu corpo
suplicar calor.
Amar-te-ei ainda que me odeie
com toda a raiva
ardente.
Amar-te-ei mesmo no
esquecimento de minha
juventude fugas.
Amar-te-ei ao ver os olhares
desesperados de pessoas
que não conseguem amar.
Amar-te-ei ate o fim
Pois, o amor celestial
nos teus lábios encontrei
a vida que vivi em dias
valeram mais que anos.
Amar-te-ei quando a
ultima lagrima cair.